Traumas Psicológicos
Um trauma psicológico é uma resposta emocional intensa a uma situação, que deixou feridas ou marcas emocionais. Dois aspetos caraterizam a vivência de um trauma:
- respostas emocionais profundas, como raiva, medo, desespero;
- sensação de impotência, como se fosse incapaz de controlar emoções ou a situação.
Existe uma panóplia de eventos que podem originar traumas, desde o término de uma relação a um luto.
O que pode sentir se sofreu um trauma:
- ansiedade
- depressão
- irritabilidade
- dificuldade de atenção e de concentração
- dores físicas
- pesadelos
Na psicoterapia, recorro a um conjunto de técnicas, como a Hipnose Clínica e a prática de Mindfulness, desenvolvendo um trabalho de ressignificação, no sentido de lidar de forma ajustada com a vivência em causa.
Ansiedade e Stresse
Ansiedade e stresse são conceitos diferentes, embora os sintomas possam ser similares:
- o stresse é uma resposta temporária a uma determinada situação, diminuindo quando esta termina;
- a ansiedade é mais prolongada e persistente, e perdura independentemente da situação se encontrar resolvida.
Sintomatologia associada:
- sentimentos de preocupação
- medos do desconhecido e do futuro
- sentimentos de apreensão
- evitamento de situações
- irritabilidade
- tensão muscular
- dores de cabeça
- problemas de sono
- fadiga
- etc.
Saber lidar com a ansiedade, nomeadamente com os ataques de pânico, e o stresse é determinante para o bem-estar e para a qualidade de vida de cada pessoa.
A terapia incide, inicialmente, na identificação dos triggers que originam as diferentes situações e, posteriormente, na aprendizagem de técnicas e estratégias que conduzam a uma melhor gestão emocional.
Depressão
A depressão é uma das doenças com maior prevalência na atualidade. Para além de, muitas vezes, ser incapacitante no que se refere à realização das tarefas do quotidiano, traz graves consequências ao nível do contexto familiar do paciente.
Alguns dos sintomas da depressão:
- tristeza persistente
- desinteresse e apatia
- sentimentos de inutilidade e de culpa
- dificuldade de concentração
- perturbação do sono
- tendência para o isolamento
- dificuldade em realizar as tarefas quotidianas
A psicoterapia que pratico promove a reestruturação cognitiva e potencia a autoestima e a autoconfiança da pessoa.
Dependência Emocional
É um comportamento que causa muita dor e sofrimento e que, em muitos casos, não é identificado pelo dependente, já que muitas vezes é encarado como expressão de amor. Acontece em muitas relações amorosas, mas não só. Trata-se de um apego e dedicação excessivos a outra pessoa, que normalmente conduzem a relações disfuncionais.
Carateriza-se por:
- baixa autoestima
- insegurança
- necessidade constante de validação
- ansiedade
- medo da perda
- dificuldade em estabelecer limites
- comportamentos de sacrifício
- medo de ficar sozinho
- submissão
Nesta situação, ajudar a pessoa dependente significa melhorar o amor por si mesma, a sua autonomia e a sua segurança. Recorrer à terapia cognitivo-comportamental – para identificar os padrões de pensamento e as crenças irracionais -, bem como à promoção de competências comunicacionais, associados à prática de Mindfulness, é o caminho que, habitualmente, proponho.
Luto
A vivência de uma perda pode ser um processo que origine sofrimento. Aceitar, por exemplo, a partida de alguém pode ser difícil e trazer todo um conjunto de implicações para as diversas áreas da pessoa em processo de luto. Quando os sintomas persistem de forma intensa e incapacitante, falamos de luto prolongado ou patológico.
A vivência de um luto patológico pode caraterizar-se por:
- dor emocional intensa e prolongada, impedindo a vida normal da pessoa
- incapacidade de aceitar a perda
- sentimento de vazio ou perda de sentido da vida
- preocupação excessiva com a pessoa que perdeu
- sentimentos de culpa
- incapacidade em retomar a vida habitual
O processo psicoterapêutico passa pelo apoio emocional, pela expressão dos sentimentos que possam estar presentes e pela promoção de estratégias de adaptação. O objetivo é fomentar a ressignificação da vida da pessoa, isto é, a vivência saudável após a perda. Nos processos que acompanho, recorro, sobretudo, à Terapia Baseada na Compaixão (CFT) e à Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT).
Problemas Relacionais
A nossa vida desenvolve-se tendo por base a interação. Contudo, esta interação pode ser bastante complexa para alguns de nós e/ou em situações específicas da vida.
Os problemas relacionais podem situar-se nas mais variadas esferas da vida, desde os relacionamentos amorosos à vida profissional.
A intervenção é concebida à medida da situação, que poderá incluir:
- terapia de casal,
- relacionamento pais/filhos,
- relações profissionais.
A abordagem, dependendo da situação específica em causa, pode genericamente passar pelo recurso a técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental e da Terapia Baseada em Mindfulness.
Promoção de Competências
Sabemos que a formação académica se foca quase exclusivamente no desenvolvimento de habilidades intelectuais. E também sabemos que o que determina o nosso bem-estar e sucesso são as competências transversais, ou seja, as chamadas soft skills.
A consulta psicológica é um espaço onde pode promover estas competências, nomeadamente, as habilidades de:
- comunicar de forma assertiva e eficaz,
- gerir conflitos,
- tomar decisões,
- empatia e sociais.
Através do recurso a diferentes abordagens, essencialmente à Terapia Cognitivo-Comportamental e à Terapia de Aceitação e Compromisso, promovem-se competências que são determinantes quer para a liderança pessoal, quer para o relacionamento interpessoal, quer ainda para a carreira profissional da pessoa em causa.